ARTE E CIÊNCIA

“Sentir é tornar nosso o que foi colocado a distância pelo pensamento em sua fase de objetivação”. (Ricouer 1992)

O cientista geralmente possui uma visão mais prática e pragmática da realidade externa, enquanto que o artista possui uma visão mais vinculada a realidade interna emocional e subjetiva da vida. Para a ciência o que vale é o fato em si. Na Arte o maior valor é a interpretação do fato e não o fato em si. Estas formas de se relacionar com o mundo que nós humanos expressamos, devem estar em harmonia e se integrarem.

Em épocas mais remotas da experiência humana, o conhecimento era unificado e integrado a vida prática. A arte, ciência, filosofia e religião estavam vinculadas a um mesmo princípio comum e seus limites não eram precisos e delimitados. Em culturas antigas e tradicionais como os Índios, Indianos ou os Chineses existe uma certa afinidade na forma de compreensão do mundo. Nessas culturas há uma maior compreensão dos ciclos da natureza e de como tudo está conectado, assim como uma grande visão de rede. Tudo funciona por síntese; analogia, ressonância, similitudes. Os vários fenômenos estão conectados numa imensa rede de relações, assim como uma teia de aranha, que tocada em qualquer ponto vibra toda a teia.

Na idade Média segundo Luiz Décourt, da Universidade de São Paulo o currículo das escolas médicas incluía a música como parte do seu currículo, era importante o conhecimento da teoria musical e o sentido da harmonia e das proporções. Uma herança do Pitagorismo conhecida como o “Quadrivium e que incluía a aritmética, geometria, astronomia e teoria musical. Este conjunto fazia parte dos estudos médicos e ainda no século XIII as primeiras escolas o incluíam em seu currículo”. Galeno (129-199) já apontava para a necessidade de o médico possuir formação nas artes, com destaque para a música.

No século X, o estudo da medicina incluía o estudo das artes, condição que se tornou exigência nos currículos das universidades, em torno do século XIII. Roger Bacon exigia em seu Opus Tertium, publicado em 1267, que o médico bom e completo teria incondicionalmente, que conhecer as proporções musicais, uma opinião também compartilhada por Avicena, em seu Cânon of Medicine, o mais importante manual de medicina do século XII. De acordo com Neumayr, em Paris, a partir de 1426, as faculdades de medicina exigiam que os estudantes fossem avaliados nas artes antes de receber o grau de médico. Gradativamente a partir do século XVII, a música deixou de ser considerada uma disciplina científica, sendo então retirada do currículo médico.

A partir da revolução industrial, duas guerras mundiais a guerra fria, houve um rápido avanço científico e tecnológico, e em contrapartida uma negação a tudo que representasse o antigo ocorrendo uma ruptura com a sabedoria do conhecimento empírico e a medicina torna-se experimental para o amargor de uma grande quantidade de cobaias, humanas e animais.

Assim Arte, Ciência, Filosofia, e Religião separam-se e seguirão linhas distintas eao mesmo tempo fecham-se em si mesmas. O conhecimento torna-se fragmentado e isso vai refletir-se em todos os aspectos da cultura Humana. A ciência vai se tornar desumanizada, a Arte vulgarizada e hedonista, a Filosofia apenas especulativa e a Religião um muro de lamentações, servindo mais para a opressão do que a libertação.

Esta forma fragmentada de passar o conhecimento e compreender o mundo que acontece principalmente na cultura ocidental a partir do século XVII com a influencia de Descartes e o racionalismo Europeu vai culminar com o positivismo no inicio do século vinte, refletindo-se em varias áreas do conhecimento humano.

Ocorre uma ruptura da medicina com o resto do saber antigo, e o inicio de uma nova e revolucionaria etapa do cohecimento e da formaçao do medico. O objeto da medicina passa a ser um saber sobre o individuo como corpo doente, exigindo uma intervenção que de conta de sua singularidade. Este período começa após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), com as escolas medicas convictas de haver chegado ao modelo definitivo de formação do medico. O avanço tecnológico e experimentação cientifica alcançam grandes progressos.

Apoiados pelas descobertas de Pasteur, a descoberta da Penicilina ocorre uma reação ao empirismo e a sabedoria popular. Em princípios da década de 40, a descoberta da penicilina por Fleming, explodiu como o medicamento definitivo, capaz de todas as curas, inclusive de entidades tradicionalmente mortais. Chegou-se a prognosticar o próprio fim da medicina desnecessaria ante o novo remedio que tudo resolvia. “ Penicilina cura ate defunto” dizia uma marcha carnavalesca de sucesso. E o evento da droga inaugurou uma movimentada fase terapêutica, com a identificação dos microorganismos, e o surgimento de antibióticos especificos para cada bactéria, levando em conta as mutaçoes com que se defendiam.

A partir daí tudo se resumiu a principio ativo mecanismo de ação e a terapêutica quase toda se baseou no uso de Medicamentos sintetizados quimicamente. A medicina atual representada pela biologia molecular a bioquímica, a anatomo-patologia conseguiu explicar uma grande variedade de fenômenos que ocorrem dentro do corpo do ponto de vista bioquímico e se desenvolveu toda em função de drogas e medicamentos, com uma visão fragmentada, estritamente bioquímica e reducionista, tudo passa pela boca em forma de pílulas e medicamentos, ou injeções e cirurgias. A questão não é o medicamento em si mas o critério para a utilização deste, que na maioria das vezes serve a propósitos puramente comerciais que se interpõem entre o Médico e o paciente.

O tratamento para os inúmeros males do ser humano não passa apenas por uma pílula ou uma cirurgia. Essa ênfase na bioquímica e na farmacologia, com os laboratórios investindo bilhões de dólares e sutilmente exercendo uma certa pressão e lavagem cerebral nos médicos em formação com o uso indiscriminado de amostras grátis. Os médicos sendo coniventes e prescrevendo além do necessário é um fator de risco a saúde da população, de acordo com a sensibilidade de quem toma pode produzir uma doença medicamentosa.

A grande maioria dos medicamentos alopática promove efeitos colaterais intensos e como as pessoas usam muito os medicamentos alopáticos é de se supor que existam muitas doenças crônicas medicamentosas causadas pelo uso indiscriminado de medicamentos, assim vai criando-se uma ciranda financeiro onde manter doenças gera muitos lucros sendo o Brasil um dos paises que mais consome medicamentos em todo o mundo.

E é justamente essa massa de pessoas com baixa estima que utiliza-se em excesso de medicamentos prescritos pelos médicos distribuídos em amostras grátis, sendo comprados sem controle nenhum nas farmácias. Essas mesmas pessoas induzidas pela mídia pelo sistema acabam descrendo da maior força sua que é justamente o conhecimento dos cânticos e das plantas medicinais e seu uso de uma maneira natural herança dos seus antepassados indígenas e africanos.

A grande maioria das doenças crônicas são criadas pela própria medicina que com a sua visão excessivamente intervencionista promove o uso excessivo de medicamentos (antibióticos, corticosteróides), vacinações em massa, cesarianas em demasia, cirurgias desnecessárias como, lipoaspiração, plásticas. Todos esses procedimentos produzem malefícios a médio e longo prazo, cicatrizes, por exemplo, geram alterações no campo frequencial humano gerando um campo de interferência criando uma condição para a manifestação de dores crônicas. As vezes uma cirurgia desnecessária é o estímulo desencadeador de uma doença crônica. Quantos pacientes referem que não são mais os mesmos depois desta ou daquela cirurgia. Atualmente as melhores técnicas cirúrgicas são as que promovem uma menor incisão na pele.

Mais recentemente, experimentou-se a universalização dos conceitos da Medicina Baseada em Evidências, que significa a prática da medicina com base puramente nas evidências científicas e nos resultados dos “clinical trials” (os estudos duplo cego). Contudo, praticar eficientemente os preceitos da Medicina Baseada em Evidências não significa praticar a “boa”medicina, já que a relação médico-paciente tem suas próprias bases, fundamentadas nas ciências sociais e no humanismo.

Como lembra John Newton, a Medicina Baseada em Evidências não deve ser um substituto da prática clínica compassiva. Nas palavras de Lifshitz: “Uma profissão que tão profundamente penetra nas vidas alheias, aproxima-se tanto do interior das pessoas, com tantas oportunidades de visualizar as penúrias sociais, as tragédias cotidianas observadora da vida em todo o seu dramatismo, não pode conceitualizar-se como uma atividade técnica, asséptica, descontextualizada.

Em trabalho de 1995 (92), As Zonas Cinzas da Prática clínica; Alguns limites da Medicina Baseada em Evidências, os autores apontam para a não valorização das reais necessidades dos pacientes, quando se pratica a medicina puramente científica. Parafraseando o grande clínico Osler, eles dizem que a boa prática clínica mistura a arte da incerteza com a ciência da probabilidade.

A crescente negativa dos médicos modernos de discutirem com seus pacientes problemas que extrapolam os territórios dominados pela ciência tem sido uma das maiores causas do extraordinário crescimento que se verifica em nossos dias das chamadas medicinas alternativas. Os limites da ciência podem esgotar-se para o médico. Mas se a vida não se esgotou para o paciente, ele irá procurar outros recursos.

Não é a toa que a Medicina atual está em crise e ocorre uma descrença do seu real valor, outros profissionais estão assumindo este espaço essencial deixado a deriva pelo academicismo e pela influência do sistema. Como conseqüência inúmeros outros profissionais não médicos, vão assumindo o espaço que é primordialmente do Médico.

É preciso lembrar que a Medicina tem 250 mil anos de História, o tempo em que o Homo Sapiens se sabe sobre o planeta. A ciência que nós hoje praticamos com tanto orgulho e com tanto êxito tem 300 anos. O enorme prestígio que a Medicina desfrutou ao longo de toda a sua História nunca precisou do prestígio da ciência para se impor. Seria injusto imaginar que todos os personagens que vestiram a roupagem de médico pelos caminhos da História, desde o pagé ao sacerdote, ao feiticeiro, tenham meramente desempenhado um papel de ficção. Apesar de contarem com recursos praticamente nulos do ponto de vista técnico, todos os que exerceram a profissão médica foram comprovadamente úteis a sociedade a que a seu tempo serviram. A explicação que se tem, e que cresce em seu embasamento científico nos dias de hoje, é a de que o gesto médico, quando exercido da maneira mais autorizada para a época em que é esboçado, mobiliza no interior do paciente reservas por ele mesmo insuspeitas e que o tornam mais forte e mais capaz de eventualmente superar o mal que o aflige.

A arte tem sem dúvida uma grande função na Medicina pois ela resgata a visão humanista e alivia o sofrimento de inúmeras doenças que abatem o ser humano.

Arte e Educação

No sistema educacional de uma maneira geral um todo,a ênfase é dada ao pensamento lógico-formal, onde o protótipo de ser inteligente e do bom aluno e se dar bem em matérias como ciência exatas, como matemática física e afins. Hora, nem todos os jovens possuem habilidades para ciências exatas, uns tem habilidades no terreno emocional, outros habilidades corporais, outros musicais. De acordo com Gardner a inteligência é um espectro de vários fatores e habilidades indo desde habilidades sinestésicas, musicais, verbais, espaciais.... Onde todos possuem habilidades em uma área ou outra.

Normalmente crianças sem habilidades para ciências exatas possuem habilidades em atividades artísticas e criativas. Como no meio educacional não há um equilíbrio nas áreas do conhecimento, esses alunos estarão em desvantagem em relação aos outros alunos. Assim a partir daí desenvolvem-se sentimentos de baixa estima, e a conseqüente utilização de drogas e o desajuste social.

Segundo Edgar Morin um importante filósofo Francês e crítico do sistema Educacional atual:

“No mundo atual o conhecimento é baseado na separação. Separam-se os objetos de seu meio, separa-se o estudioso do objeto analisado, separam-se as disciplinas umas das outras. Enfim, aprendemos muito bem a separar as coisas, mas não aprendemos a juntá-las. Tome por exemplo, um órgão como o fígado. Seu contexto não se limita somente ao organismo em si, mas também a alimentação da pessoa, e esta depende da cultura, além de ser influenciada por distúrbios psicológicos que podem estar ligados ao contexto social. É muito difícil, portanto, separar um órgão do organismo, um organismo do espírito e o todo do contexto familiar ou cultural. Isso é verdadeiro não só para a Medicina como para todos os setores." (Edgar Morin- entrevista ao jornal do Conselho Federal de Medicina(CFM)

Uma evidência espantosa é que a medicina que é ensinada nos meios acadêmicos se estrutura em torno deste padrão de pensamento. Uma das áreas do conhecimento que mais é evidente esse desequilíbrio entre as áreas do saber é a Medicina. O enfoque é excessivamente científico, reducionista e menos humanista e preventivo.

A Medicina é uma ciência humana e, portanto a abordagem deveria ser humanista, mas não é isso o que parece, notamos na Medicina uma influência excessivamente racionalista, científica, técnica. Há uma negação ao conhecimento intuitivo, espontâneo, criativo, ele é inexato e leva ao erro.

O profissional que sai de uma escola Médica nos padrões acadêmicos atuais é mais um técnico que um humanista. Há uma excessiva abordagem reducionista e bioquímica, dependência excessiva das grandes multinacionais farmacêuticas que inundam os acadêmicos de medicamentos que repassam aos pacientes, que tornam-se dependentes e acreditando que a sua cura depende deste ou daquele remédio. Assim está armado toda a ciranda financeira e todo um sistema que utiliza-se disso, como os planos de saúde que forjam e impressionam as pessoas com propaganda enganosa. Criando-se um ciclo vicioso de difícil resolução.

Com uma ênfase maior na Ciência e menos na Arte não é de se espantar que a Medicina atual tornou-se tecnológica, burocrática, reducionista, asséptica, fria. O modelo Médico atual preconiza um profissional sério, sisudo, asséptico, todo de branco com um estetoscópio, e também aquelas salas de operação com os médicos todos com máscara e bisturis.

A grande maioria dos médicos que saem hoje das Universidades dos grandes centros urbanos, depois de 6 a 10 anos desconhecem por exemplo o uso de plantas medicinais da flora brasileira, e que são indicadas e usadas a milênios pelas inúmeras culturas tradicionais do planeta para o tratamento dos inúmeros males que lhes afligiam. Muito pelo contrario alguns ate desautorizam e ridicularizam o uso de plantas medicinais “in natura”. Neste meio acadêmico e científico o que vale é o princípio ativo, detectado pelos seus instrumentos de aferição como microscópios etc... A característica da planta o seu sabor, temperatura não possuem valor terapêutico, pois não consegue se quantificado por seus instrumentos de aferição. Em suma, os médicos saem da faculdade com a percepção embotada.

O currículo médico adotado na maioria das escolas médicas segue o modelo proposto por Abraham Flexner, elaborado em 1910. O famoso Bulletin Number Four of the Carnegie Foundation foi o resultado de uma vistoria realizada em cento e cinquenta e cinco escolas médicas norte-americanas e canadenses, a pedido da American Medical Association. Seu resultado foi um forte estímulo a ciência. A ênfase estaria no treinamento das ciências básicas.

O professor Eduardo Marcondes, da Faculdade de Medicina de São Paulo, destaca no livro Educação Medica a participação das escolas médicas nesse processo de distanciamento médico-paciente. Citando Muller, ele diz:

“As escolas médicas estão submergindo os estudantes em pormenores opressores sobre conhecimento especializado e aplicação de tecnologia sofisticada, restringindo a aprendizagem de habilidades médicas fundamentais; isto pode levar a uma fascinação pela tecnologia, tornando o artefato mais importante que o paciente”...

A chamada James Mackenzie Lecture coloca luz sobre esse tema, ao afirmar que o treinamento do estudante de medicina exclusivamente no modelo curativo cria estudantes com atitudes e valores analíticos e racionais. Seguindo esse modelo, a assistência será voltada apenas para os componentes do paciente, ou seja, para as moléculas, células e os sistemas orgânicos.

Os educadores que defendem a participação das artes liberais no currículo médico estimam que a prática da medicina requer, além de conhecimento científico, capacidade para lidar com problemas éticos, estéticos e fazer juízo moral.

Um interessante trabalho realizado no Swarthmore College, Pensilvânia, avaliou médicos formados entre 1955 e 1982, perguntando-lhes como as matérias da faculdade os haviam preparado para exercerem a medicina e se eles mudariam alguma coisa na sua formação. Para muitos, a faculdade falhou no que diz respeito ao preparo para lidar com pessoas, provendo-lhes apenas habilidades em ciência. Eles desejariam que na faculdade tivessem cursado matérias na área de ciências humanas, tais como: arte, história, música e literatura, e menos química, matemática, biologia e física. Os autores concluem:

“Os estudantes de medicina deveriam ser encorajados a tirar proveito das oportunidades humanizadoras oferecidas pelas artes, com a confiança de que isto contribuirá com seu futuro profissional e suas vidas pessoais”.

O General Medical Council, de Londres, recomenda que as ciências sociais e as artes tenham um papel nos valores educacionais da graduação médica.

“Muitos médicos tem outros interesses fora da prática clínica, freqüentemente nas artes e ciências humanas, e é razoável concluir que isto os torna mais capazes de compreender as emoções humanas e a resposta do paciente a doença”.

Em 1993, um interessante trabalho publicado pelo Journal of the medical Society of New Jersey destacou que o papel dos temas humanísticos no desenvolvimento intelectual da nova geração de médicos deveria ser uma séria preocupação de todos os programas de residência, que esperam treinar internistas integrados aos valores humanísticos, essenciais a prática ética da medicina com habilidades clínicas e tecnológicas necessárias a medicina do século XXI.

Esta dependência na tecnologia que é ministrada no meio acadêmico é a raiz do problema de saúde brasileiro. Fazemos uma medicina altamente tecnológica em um país que a grande maioria necessita de orientação básica. Orientação e tratamento nesse sentido é não depender da cesta de medicamentos mas sim estimular a auto estima e resgatar a sabedoria popular que sempre soube tratar muito bem aos seus inúmeros males que lhe afligiam.

O Brasil em toda a sua extensão principalmente no interior ou nas periferias das grandes cidades, existe uma infinidade de pessoas que tratam pessoas utilizando-se da sabedoria popular e de um conhecimento passado oralmente de gerações a gerações perdendo-se na noite dos tempos. Diz ter origem de ensinamentos de pajés antigos e de civilizações muito antigas. Isto inclui as rezas, benzimentos, cânticos, uso de plantas chás e essa população são representados pelos índios, caboclos, pais e mães de santo benzedeiras, até hoje mantém intactas oralmente todo esse manancial de sabedoria um legado dos seus antepassados.

Mas uma grande maioria talvez a maior encontra-se a meio caminho desculturizada, nega os seus valores ou é insegura em relação a eles e anseia pelos valores da cultura branca a qual não tem condições de vivenciar. Portanto essa massa de pessoas é influenciada pelo que é expresso na mídia e na televisão e acaba renegando o seu maior tesouro e a si mesmo. Ficando a deriva e ocupando os grandes centros urbanos.

E é justamente essa massa de pessoas com baixa estima que utiliza-se em excesso de medicamentos sintetizados quimicamente, sendo o Brasil um dos paises que mais se utiliza de medicamentos. Essas mesmas pessoas induzidas pela mídia pelo sistema acabam descrendo da maior força sua que e justamente o conhecimento dos cânticos das plantas medicinais e de toda sua cultura médica e o uso uma maneira natural herança dos seus antepassados indígenas e africanos.

A maior biodiversidade de flora medicinal do planeta encontra-se em nosso pais e os Médicos formados em suas Faculdades saem sem o conhecimento do uso de uma grande quantidade de plantas comprovadamente benéficas em inúmeros males e ministradas singelamente em chás. Além disso, muitos até desestimulam o seu uso. O que vale é receitar um medicamento desenvolvido em um laboratório estrangeiro para tratar o que poderia ser tratado de uma forma mais simples.

Com todas estas questões é preemente que procuremos e estimulemos outras formas de tratamento menos invasivas, menos tóxicas, e com reais propriedades de estimular os processos curativos intrínsecos do organismo. E da necessidade de desenvolver uma cultura Médica integrada com a sabedoria Médica popular Brasileira.

A arte tem sem dúvida uma grande função na Medicina e em todo esse processo de resgate da essência humana, pois ela resgata a visão humanista, e alívia o sofrimento de inúmeras doenças que abatem o ser humano.

Mobirise

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"A musica como terapia tem-se mostrado eficaz atualmente, principalmente no combate a depressão, e resgatando a auto-estima do pacientes. Acredito que este trabalho magnífico do Dr. Augusto Weber é de vital importância, para auxiliar todos os profissionais médicos, músicos e musicoterapeutas, a refletir e angariar conhecimentos sobre esta relação do som-ser humano-som."
Carlos Doro, musicoterapeuta

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